terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Declaração de Amor


A lua mãe parece-me tão pálida,
o céu azul não parece o mesmo.;
perco-me entre faces frias e cálidas,
perco-me andando pelo mundo a esmo.

A tua presença falta-me agora,
A tua voz acalmando-me é precisa,
O afago da tua mão me consola,
O teu olhar mostra-me mais que a minha sina

Amo-te muito e de tanto amor pereço,
que sem ti não vivo, não morro, não aconteço.;
sem o teu amor não sei se a luz ainda existe,
sou somente aquela que não vive, resiste.

Pensando em ti consigo conter a alegria dentro do coração,
A minha alma externa essa emoção.
Como pode um grão de areia conter o mar?
Como posso conter essa explosão que é de te amar?

Amo-te mais a cada instante, a cada segundo.;
Amo-te com tanta força que poderia erguer o mundo.;
É tanto o sentimento que não contém a imensidão,
que tanto brilho emana, que clareia qualquer escuridão.

A tua face de menino sorridente me faz sonhar,
o teu lado infantil me faz voar.
A tua face amante me faz perdida em teu olhar,
que quanto mais me perco, menos me quero achar.

É impossível mensurar o tamanho desse amor,
é imensurável o toque, o beijo, o calor.;
é impossível descrever o quão maravilhoso é te amar,
é indescritível a sensação de liberdade, de voar.

Como te dizer o quanto te admiro, o quanto te quero?
Como dizer que, se preciso for, para sempre te espero?
Como dizer que não importa o tempo, tudo dará certo?
Não preciso prometer, tu me procura, eu sempre estou perto.

Não tenho lugar nenhum para ir, quem disse que vou partir?
Temos uma vida inteira de águas cristalinas a fluir,
uma vida inteira do infinito azul para vislumbrar,
muitas vidas somente para nos amar.

E.L.
2008/24/03

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fado em Alfama



Mais uma fotografia de Dias dos Reis, em
http://www.pbase.com/diasdosreis/root , um pormenor da casa de fados Dragão de Alfama, onde se encontra a cantar, aos fins de semana, Flora Pereira, que durante alguns anos fez parte do elenco da Parreirinha, da Argentina Santos e onde, para além dela, cantaram a Lina Mª Alves~(Minha Avó Materna) e a Tina Santos, todas fadistas da "velha guarda".
CASAS DE FADO em Alfama:Bacalhau de Molho - Beco dos Armazéns de Linho, nº1Clube de Fado - Rua de S. João da Praça, 92-94Dragão de Alfama - Rua Guilherme Braga, 8Fado Maior - Largo do Peneireiro, 7Guitarras de Lisboa - Beco do Melo, 1Marquês da Sé - Largo do Marquês Lavradio, 1A Parreirinha de Alfama - Beco do Espírito Santo, 1
A Taverna d’ El Rey - Largo do Chafariz de Dentro, 14
Vale sempre a pena ir ouvir o fado, ao vivo ! E, então, jantar na Parreirinha, nem se fala...

segunda-feira, 31 de março de 2008

Na nossa vida há sempre ... momentos inesquecíveis!


Há momento na vida que temos frio no calor,fome na fartura,medo da loucura dos caminhos não trilhados.Há momentos na vida que temos vontade de morrernão temos resposta para nenhuma das nossas questõesTemos ansiedade de saber tudo que não podemos aprenderHá momentos na vida que sentimos a tortura de ter uma só vida e não termos duas.E ela nos arrastar para um caminho que não queríamos.Há momentos na vida que temos pressa de chegar mesmo que não saibamos para onde ir ou que caminho seguirHá momentos na vida que temos ânsia de encontrare receio de buscar.

Temos dúvidas, temores,

medos e dores questões por resolver,

amores por esquecer,

segredos para esconder,

muitos dias ainda por viver,

muitos pedidos por fazer

mas não sabemos a quem recorrer!

Há momentos na vida que nos sentimos rejeitados

Sentimos um amontoado de desilusões,

de conflitos e atritos,

longas noites para chorar

mas mesmo assim sabemos

que temos algo de bom para dar

muitas vezes não temos é quem presentear.

Há momentos na vida

que temos setas a indicarem-nos o caminho

mas raramente as seguimos

e resolvemos ir por caminhos mais difíceis e nunca trilhados

mas que pensamos ser o caminho certo!

Ou então ficamos estagnados no mesmo lugar

porque temos medo de caminhar

E assim vamos vendo a vida passar

e esqueceram-nos de nos avisar que ela não volta atrás...

Que não temos tempo para passar tudo a limpo.

Há momentos na vida que nos sentimos numa roda gigante

que nunca sabemos quando vai terminar e porque emoções vamos passar

e sentimos um turbilhão de sentimentos,

dores, angústias e sonhos.

Quando a roda pára

ficamos estagnados sem saber o que fazer

mas realmente o tempo não volta atrás

nem numa roda gigante!


Mila

2007/03

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Estou escrevendo para este Site de Poesía




"Uma Nova Vida"
O tempo passou
E agora adoto um rumo incerto
Por medidas desmedidas
Tento alcançar muito
Do que foi perdido
Procuro um pouco de equilibrio
Um novo sol
Um novo lugar
Alguma coisa que valha a pena
Que traga alegrias
Que possa substituir a angustia
Que me atormenta e me ocupa
Quero novamente ser o que fui
Quero novamente ter o que tive
De alguma forma quero voltar no tempo
Viver uma segunda vez
Voltar para tudo o que deixei de fazer
Quero encontrar me comigo mesma
E poder dizer muito prazer...

E.L.

2008/22/02

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Esse teu Carnaval... meu não!



Perdida de amor,
perco-me entre cores e foliões,
entre as dores que brincam
no bloco dos amantes sem esperança.
Não gosto de máscaras,
Não gosto das tuas mentiras,
Não aceito mais a tua cobardía...
E eu, no meio da festa,
com sorrisos de fantasia
que ocultam a dor,
dançam de boca em boca,
em opulências de desolação.
No bloco dos sozinhos,
cada confete, uma lembrança,
serpentinas são lágrimas
e as máscaras pintadas desfazem a alegria
como se fora sempre o fim
de um dos mais triste dos carnavais.
Mila
2008/5/02

Retrato de Mim




Retrato de Mim

Sou poeta
e como tal costuro sonhos
com uma agulha de cristal.
Sou poeta
e navego entre as estrelas
sem medo de ofendê-las.
Sou poeta
e as metáforas jorram de mim
como minúsculas
margaridas num jardim.
Sou poeta
e posso inventar lugares
como um novo planeta
com outros sóis e outros mares.
Sou poeta
que se inspira com velhos temas:
amor que desatina,
perfume nos lençóis,
afecto, alegria, luar.
Respiro poesia,
é sina,
escrevo,
escrevo, e canto...
nem penso em parar porque
tu estás sempre
comigo...
Mila
2008/3/02

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A Ti Poeta! A Ti Meu Amigo!




Um raio de sol aqueceu meus dias,
O brilho dos teus olhos entram nos meus
A luz imaculada dos teus versos,
Cintilam brocados de oiro dispersos.
Nesse olhar que me cativa e me enebria
Que pairam sob um mar de fantasias!
Amor meu, minha vida
esse teu olhar
Desarmam essa crua poesia,
Esse vão infame intento,
De desmembrar o sentimento,
E dissecar a magia.

São versos de oiro e diamante!
Que como audaz caminhante
Como singelo profeta,
te considero o melhor amante

Teus versos me completam
Põem a nu a verdade,
Que é a genialidade,
Do verdadeiro poeta!


Pelo o teu Aniversário Poeta!!!
Mila

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dois em ...um!













A leve brisa faz do ar um movimento
agitadas, as searas espelham felicidade
registo o cheiro das flores
não duvido do regresso das emoções
sei chegado o momento do futuro
anunciado nas promessas adiadas
as cores ganham força redobrada
aceitemos então, a boa estrela da sorte

isto é o mais próximo conseguido
retrato do dia em que te vi.



CarlosP.F Abril 2007



Eu...


Quando voltar, não quero voltar a ser eu,
não quero ser água nos meus olhos,
não quero ser esta forma de escrever,
não quero a vida interior que é Inverno
sem lugar para repouso,
não quero ser mágoa de gente,
não quero recordar o rosto das palavras sem luz,
não quero ter a noção do tempo
nem tão pouco quero ser a vida inteira de um lugar.
Quando voltar, quero ver de longe o anoitecer
que cruza conversas estranhas,
quero possuir o corpo de um arrepio inclinado de desejo,
quero ser voz sobre o silêncio
em que sobram memórias,
quero ser um dia em que espero não acordar,
ser a superfície em que te guardo,
talvez ser sangue a infiltrar-se na multidão dos homens,
ser o ultimo fim de todos os dias sem fim.

Mila Maio 2007

O Fado em Lisboa


Oceano de incertezas....



Amar-te, é sentir-te como o movimento das marés...

Nesse eterno balanço de idas e vindas...

Se na maré alta tenho de ti uma certeza...

Na vazante só me restam dúvidas...

Há dias, em que o sol brilha...

Porém, há também, noites de tempestade...

Os ventos são como um lampejo da tua presença...

Que sopram e impulsionam o meu navegar...

Mas sei que sempre haverá calmarias...

Pois a solidão da onda que quebra insistente...

Traz-me a saudade que ficou de um beijo...

O calor que emana da areia branca...

Aquece o meu pensar, e me reanima...

Tenho por ti, uma vontade urgente de amar...

E um oceano de distância para te encontrar...

Olho o horizonte perdido no céu azul infinito...

Como quem olha para dentro de si mesmo...

E não encontra o porto seguro em ti, que um dia houve...

Parece que não há mais rotas, nem cartas marítimas...

Que apontavam para o farol que iluminava a vida...

E mesmo assim, o mar continua a oscilar...

Entre enchentes e vazantes persistentes a acreditar...

Amar-te, é navegar por um oceano de incertezas...

Mila
2007/09

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

As nossas Imagens



Perdi-me nas suas imagens de viajante
nas paisagens de um outro Oriente
nas palavras escritas
no canto dos desenhos a galope
encontrei-me na distância
duns seios minhas colinas
no dorso que me conduz
ao desenho de garupa desejada
no deslizar do corpo de mulher serpente
no rosto sofrido
nas nádegas e na silhueta
nos peitos apertados
no todo que de ti anseio.
C.Pf 2007

Pele
Respondo-te como se respirasse
ao pé da tua janela.
Como se te olhasse
num siêncio cúmplice
Como se te beijasse
de olhos fechados
Como se te tocasse de mãos abertas
Deixas-me com todas as palavras
que conheço com os medos do escuro
onde não estás
procuro a tua vontade no meu corpo
preciso da tua inquietação
como uma carícia na minha pele de seda... desta noite.
E.L. 2007

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Rodrigo - RTP1 no Portugal no Coração



Um Fado Tradicional - Uma letra belíssima de João Linhares Barbosa,superiormente interpretada pelo o meu Amigo Rodrigo!

Adeus

O que fiz de mim?

Abri mão de uma vida segura

Fiz-me peregrina em busca da ilusão,

no sonho da paixão tentei achar protecção!
Procurei ter o direito de me encontrar,

envolvendo-me na realização de tantos sonhos...

de tantos projectos

de tanto tempo perdido!
Achei-te ao tentar encontrar o caminho perdido

e com emoção aceitei tua mão estendida!
Teu olhar tocou o mais íntimo reduto onde busquei refúgio.

Julguei que existia sentimento...

Acreditei na imagem de um futuro a dois!
Mal podia imaginar que doloroso

poderia ser o distanciamento

que impusemos sem querer ...

por infinitos desencantos,

perdas que magoaram

e transformaram meu coração

numa ferida em chaga!
Parto outra vez, busco por

ermas paragens

o amor que criei em lúcidas imagens

e que em vão imaginei encontrar nos teus braços...
Só que o sonho termina

e se dissolve num simpes...Adeus!

Mila 2007/05

CELESTE RODRIGUES - "O Meu Xaile"

Uma voz que nos agarra, uma voz sentida, uma voz que é fado... neste fado de Varela Silva.

Irmã de Amália Rodrigues, prima pela voz castiça e com alma.

Video de Tia Macheta

Despedida

Adeus... eu vou partir
Não quero, como outrora,
implorar um amor
que nada me podes dar.
O amor nasce espontâneo,
O amor nunca se implora
E nesta vida se ama
A quem se quer amar.


Talvez seja por isso, então,
Que eu vou-me embora também.
E vês? Eu parto agora sem a
mínima queixa e sem nem mesmo chorar.
Não fico triste,
Sei que me tens amizade,
Tambem terás de mim um pouco de saudade,
Porque fui tua Amiga e nunca te magoei.
Mas foi necessário partir...
O destino cruelmente fez com que
Tu me estimes, embora imensamente
Nunca pudesses amar-me
Assim como te amei.

Mila 2007/05

sábado, 19 de maio de 2007

O Meu Fado... O nosso Fado!



O meu fado,
É um jardim Inócuo, vazio...
Onde a terra
Se tornou estéril
Já não consigo
Encontrar,
Aquela flor...Que enfeitava
O meu cabelo dourado.
O meu fado,
É um pouco
De pão,
Um quarto,
Onde só resta
Álbuns Bolorentos
Enleados na recordação.
O meu fado,
É um espelho
Enrugado,
Onde penteio,
Os meus cabelos
Sobre uma imagem
Que tu fizeste...
Dolorida.
Humilhante.
Sei que estás só
como eu...
De solidão...
Mila 2007/19/05

domingo, 13 de maio de 2007

Os Caminhos Musicais de Camané

1º DVD - Os caminhos musicais de Camané
Carlos Manuel o mais velho de três filhos, todos cantando o Fado, (Camané, Helder Moutinho e Pedro Moutinho), todos eles que vi nascer, sendo eu amiga da Mãe , Maria Luisa. Todos somos de uma vila nos arredores de Lisboa, Oeiras sendo o Fado a nossa paixão...
Após a edição do álbum ao vivo “Como sempre...Como Dantes”, Camané realizou entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2005 a tour “Como sempre...” que passou por diversas localidades em Portugal Continental, Açores e estrangeiro, sendo que pelo meio realizou uma série de outros projectos , nomeadamente a gravação e edição do CD “Humanos” e os concertos apresentados após o seu lançamento com noites memoráveis nos Coliseus de Lisboa e Porto e no Festival Sudoeste (2005).Todas estas aventuras inspiraram-no e contribuíram para enriquecer a sua alma fadista pelo que já é tempo de pensar num novo disco de originais. Por esse motivo Camané tem estado mais recolhido, com menos concertos a nível nacional mas para que seja possível reviver momentos de Camané em palco, com toda a força e entrega já conhecida, o primeiro DVD foi lançado no dia 3 de Abril.O DVD, intitulado “Camané ao vivo no S. Luiz”, contém a sua passagem pela sala lisboeta a 30 e 31 de Março e 1 de Abril de 2004. Nos concertos, Camané demonstra toda a sua arte ao interpretar e transpor para espectáculo as realidades distintas do seu percurso artístico: o cantar em grandes salas, para um público mais vasto, e o que pode oferecer na intimidade de uma casa de fados, com uma recriação de um desses mesmos momentos...Para assinalar este lançamento, a Fnac e a EMI Music organizaram um encontro, no dia 9 de Abril, entre o fadista e o jornalista Nuno Galopim. Em tom de conversa informal, Camané relembrou os concertos e comentou passagens do DVD, na FNAC Chiado, uma oportunidade única que foi para colocar questões e ficar a conhecer melhor Camané!

Fado e Tango - Fernando Pessoa/Camané



Se Eu Pudesse

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...

Alberto Caeiro, um dos heterônimos de Fernando Pessoa (1888-1935)

segunda-feira, 30 de abril de 2007

O Fado... O Meu Fado!


O Fado é a história da vida de cada um.
A vida não é só alegria, não é só tristeza…
Por isso o Fado é alegre e triste.
A nossa vida é um Fado.
É por isso que o Fado é mais que sons, é mais que ritmo, é mais que harmonia.

O Fado é um poema cantado.

O Fado aprende-se a gostar, como se gosta de viver.
Porque: o Fado é a vida, a vida é nosso fado.



O Fado é o género musical que só os portugueses conseguem interpretar. Transmitir o sentido poético através do som dolente, mavioso e único da guitarra portuguesa. A palavra saudade, os sons nostálgicos a expressão de cada voz, com as diferentes formas de fazer chegar a quem ouve a mensagem que o poeta escreveu, diferente de qualquer outra canção, por isso o fado é único, o fado é de Portugal.
Mila




terça-feira, 17 de abril de 2007

Arte

Dança do Vento - Desenho a lápis de cor e fundo a tinta da China feito por mim em Abril 2007

Pinceladas de cor nas sombras abstractas da minha imaginação, brilhos deixados num por do sol cheio de luas, penumbra de sentimentos traçados a pormenor, com um pincel fino, que a brisa marinha desbota no invisível, deste mundo de criatividade. Olhar critico que deixa o destino da tela, à mercê dos meus olhos fechados, confiante no talento que me nasce da alma, cores que escorrem e se misturam sem sentido, dão vida a uma melodia silenciosa que os olhares escutam, texturas do momento que nunca mais se repetem e que o tacto de quem sonha ao contrário, sentirá de outra forma. Colorido de incompreensão inócua, na simples escolha da parede branca, onde a intensidade perfeita, da luz de um dia de Verão, realçará o sentido do delicado quadro, que tentadoramente, ainda está fresco. Num instante de raiva inesperado, as minhas mãos, penetram nas tintas, e com elas se misturam, metamorfoseiam o frágil efeito artístico do desenho, nascido do acaso, os meus dedos deslizam cruamente e sem nexo, entre contornos e efeitos visuais, reinventam novas formas de sentir, novos traços, impressões eternas, para sempre gravadas na pintura final, num momento de cega loucura, que o tempo jamais irá apagar. São segredos abertos e entregues aos olhos de quem vê, que apenas eu consigo entender, sofrer e decifrar.
Mila
2007/17/04